Projetos da Linha de Pesquisa NEUROPSICOFARMACOLOGIA, NEUROPLASTICIDADE E ENVELHECIMENTO do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia:

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E NEUROBIOLÓGICOS DE TRANSTORNOS NEURODEGENERATIVOS E PSIQUIÁTRICOS EM MODELOS ANIMAIS

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E NEUROBIOLÓGICOS DE TRANSTORNOS NEURODEGENERATIVOS E PSIQUIÁTRICOS EM MODELOS ANIMAIS

O projeto visa investigar comportamentos motores, cognitivos e emocionais relacionados a transtornos neurodegenerativos e psiquiátricos em modelos animais, bem como sua relação com marcadores de sistemas de neurotransmissão, de degeneração celular e níveis plasmáticos de hormônios esteroides.

Professor responsável: Regina Helena da Silva

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FISIOPATOLOGIA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA

FISIOPATOLOGIA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia e o autismo constituem um grande desafio. São transtornos psiquiátricos graves do neurodesenvolvimento. Tanto alterações fisiopatológicas em diversas neurotransmissões como em processos de neuroprogressão são descritas. Os tratamentos são limitados pela eficácia dos fármacos empregados, seus efeitos colaterais e a refratariedade apresentada por parte dos pacientes. O entendimento de sua fisiopatologia e fatores que influenciam seus cursos é fundamental, assim como a busca por novas estratégias terapêuticas mais eficazes e seguras. Paralelamente, é de grande relevância considerar possibilidades para sua prevenção. Os principais alvos de investigação são os sistemas dopaminérgico, glutamatérgico, gabaérgico canabinóide e nitrérgico, bem como processos de neuroinflamação, estresse oxidativo e morte celular. Para tal, são utilizados modelos animais e celulares nos quais são avaliadas alterações comportamentais, neuroquímicas e/ou moleculares.

Professor responsável: Vanessa Costhek Abilio

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PARTICIPAÇÃO DE PEQUENOS GRUPOS NEURAIS SELETIVAMENTE ATIVADOS (NEURONAL ENSEMBLES) NA REINSTALAÇÃO DA AUTOADMINISTRAÇÃO DE ETANOL INDUZIDA PELO AMBIENTE: INVESTIGAÇÃO FARMACOGENÉTICA, OPTOGENÉTICA E MOLECULAR

PARTICIPAÇÃO DE PEQUENOS GRUPOS NEURAIS SELETIVAMENTE ATIVADOS (NEURONAL ENSEMBLES) NA REINSTALAÇÃO DA AUTOADMINISTRAÇÃO DE ETANOL INDUZIDA PELO AMBIENTE: INVESTIGAÇÃO FARMACOGENÉTICA, OPTOGENÉTICA E MOLECULAR

Dados correlacionais sugerem que dependência de drogas de abuso envolve comportamentos de aprendizado associativo e que essas memórias são armazenadas por pequenos grupos neurais conectados entre si através de sinapses fortes, chamados de “neuronais ensembles”. Baseados nessas considerações, nos propusemos algumas metodologias consideradas de fronteira do conhecimento (optogenética, quimiogenética, análise proteômica e o uso de animais transgênicos e vetores virais) para investigar diferentes as neuro plasticidades presentes em neuronal ensembles, de diferentes regiões encefálicas, associados a comportamentos relacionados ao uso de drogas de abuso.

Professor responsável: Fabio Cardoso Cruz

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ASTRÓCITOS ARTIFICIAIS E BIOLÓGICOS EM UM MODELO DE ESTRESSE CRÔNICO: EFEITOS COMPORTAMENTAIS, IMUNOISTOQUÍMICOS E ELETROFISIOLÓGICOS

ASTRÓCITOS ARTIFICIAIS E BIOLÓGICOS EM UM MODELO DE ESTRESSE CRÔNICO: EFEITOS COMPORTAMENTAIS, IMUNOISTOQUÍMICOS E ELETROFISIOLÓGICOS

O  estresse crônico pode acarretar sequelas patológicas, como por exemplo, ansiedade e depressão, que são entendidas como transtornos psiquiátricos relacionados ao estresse. Está bem estabelecido que o sistema glutamatérgico contribui para a fisiopatologia destes transtornos. Tem sido demonstrado, por exemplo, que a exposição ao estresse, um dos principais fatores precipitantes dos transtornos de ansiedade e da depressão, aumenta a liberação de glutamato, altera a função astrocitária e acarreta danos estruturais ao hipocampo ventral, uma estrutura encefálica importante para a regulação da resposta ao estresse. Nos últimos anos, a biologia sintética tem emergido como um campo terapêutico promissor. Um foco central dessa área consiste na fabricação de micro e nanoestruturas com tamanho, forma, química e atividade biológica ajustáveis, incluindo a montagem de células artificiais, organelas e enzimas, os chamados micro ou nanoreatores. Tem sido demonstrado que algumas dessas substâncias, equipadas com glutamato desidrogenase e glutationa redutase, são capazes de diminuir a excitotoxicidade, consumindo o excesso de glutamato acumulado e gerando glutationa reduzida. Neste sentido, o objetivo geral deste projeto é investigar a atividade desses micro-reatores, administrados intra-hipocampo ventral de animais submetidos ou não ao bloqueio da função astrocitária, e ao modelo do estresse crônico brando e imprevisível (ECBI). Para tanto, ratos Wistar machos serão submetidos ou não ao modelo do ECBI por 14 dias consecutivos e no 15º. dia injetados intra-hipocampo ventral com micro-reatores ou solução veículo. Um grupo de animais também será submetido ao bloqueio da função astrocitária. Cinco dias após as microinjeções, os animais serão testados nos modelos do labirinto em T elevado e campo aberto (modelos animais de ansiedade e atividade motora) e no modelo do nado forçado (modelo animal de depressão). Imediatamente após os testes comportamentais, os animais serão eutanasiados e seus encéfalos processados para a verificação imunoistoquímica de neurônios e células gliais. Um grupo adicional de animais será submetido à avaliação da atividade eletrofisiológica do hipocampo ventral, para que seja possível entender melhor como o estresse crônico e o tratamento com micro-reatores interferem com a eletrofisiologia da estrutura investigada. 

Professor responsável: Milena de Barros Viana

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O PAPEL DA GLICOPROTEINA SYNAPTOGENICA HEVIN NA PLASTICIDADE SINAPTICA RELACIONADA A DEPENDENCIA QUIMICA

O PAPEL DA GLICOPROTEINA SYNAPTOGENICA HEVIN NA PLASTICIDADE SINAPTICA RELACIONADA A DEPENDENCIA QUIMICA

Hevin é uma proteína secretada expressa por astrócitos e neurônios que modula a migração neuronal e a sinaptogênese no cérebro em desenvolvimento. Estudos neuroanatômicos mostram que o hevin está idealmente localizado para modular a plasticidade sináptica adulta. De fato, a microscopia eletrônica e a imagem confocal localizaram hevin em processos astrocíticos perissinápticos e densidade pós-sináptica excitatória do cérebro adulto. Nossa hipótese é que hevin participa de comportamentos adaptativos e mecanismos de enfrentamento às drogas de abuso e estresse modulando dinamicamente a plasticidade sináptica. Para caracterizar o modo de ação do hevin, combinamos abordagens de nível molecular, celular e comportamental integrado, como RNA interfereance, fotometria de fibra in vivo, imagem confocal TIRF em tempo real. Este projeto de pesquisa fornecerá pistas valiosas sobre novos mecanismos de resposta às drogas de abuso. Além disso, os resultados irão avançar fundamentalmente no campo da plasticidade neuronal, daí a base neural da aprendizagem e da memória.

Professor responsável: Vincent Francois Luc Vialou

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